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A seda é um tipo de fibra natural, muito utilizada no tricotar de malhas circulares para a indústria têxtil e outros setores. A sua origem tem já o estatuto de lenda. 

Num amplo jardim, havia uma amoreira. Há milhares de anos atrás, uma imperatriz chinesa tinha o hábito de passear por esse jardim. Um dia, ela sentou-se para beber um chá e descansar por baixo da amoreira.

Segundo a lenda, foi nesse momento que um casulo de bicho-da-seda caiu, mesmo no centro da sua chávena. Primeiro, a imperatriz assustou-se, mas depois ficou a observar a forma como o casulo se desfazia e o fio de seda se desenrolava na água quente.

Curiosa, pegou no fio e estendeu-o ao longo do seu jardim. Era um fio longo, fino e brilhante. Era único. Durante muito tempo, a imperatriz estudou os casulos e os seus fios. Aprendeu a criá-los e, mais cedo ou mais tarde, aprendeu a fiar a seda.

Embora se trate de uma lenda, hoje sabemos que a seda teve, de facto, origem na China, há muito, muito tempo.

Durante milhares de anos, o processo de criação dos bichos-da-seda e o processo de produção das mais variadas peças foram guardados como um segredo de Estado. 

Considerada um dos produtos mais valiosos do mercado chinês, foi graças ao seu luxo que a famosa Rota da Seda nasceu – uma rota comercial histórica e decisiva para a aproximação cultural entre oriente e ocidente.

O seu segredo só foi descoberto nos princípios da época medieval, cerca de 3000 anos depois de uma imperatriz se ter sentado a descansar num jardim. Em Portugal, é no Século XII que encontramos a primeira referência à criação de bichos-da-seda, em Trás-os-Montes. Contudo, aquele que é considerado o berço da seda em Portugal nasce 200 anos depois, em Bragança.

O que é a seda?

A seda é proveniente de um estágio específico do ciclo de vida do bicho-da-seda, entre a fase da lagarta e a fase da borboleta. Ao formar o seu casulo, o bicho-da-seda expele um único fio contínuo e viscoso, que se solidifica quando em contacto com o oxigénio do ar.

Este fio, depois de retirado e completamente esticado pode chegar a medir mais de um quilómetro e meio de comprimento. Por vezes, pode mesmo chegar até aos três quilómetros. O processo envolve a criação e a alimentação destes animais, promovendo um círculo ininterrupto entre o momento em que nascem até ao momento em que formam os casulos. 

Estes casulos são retirados, secos e selecionados, de modo a obter-se um conjunto homogéneo de fios. Em seguida, a seda é fiada e utilizada para a conceção da malha circular de seda: leve, muito macia ao toque e de um brilhante bastante característico. 

Dadas as suas características, as malhas circulares de seda são consideradas um artigo de luxo e utilizadas para a criação dos mais variados tipos de peças para a indústria têxtil. 

 

Características da malha circular de seda

A malha circular de seda é tricotada a partir de um fio muito fino e brilhante.

Depois da seda ser fiada, dá origem a uma malha circular excecional, cujas características principais são a sua delicadeza e, precisamente, o seu aspeto luzidio muito reconhecido.

A sua aparência deriva das propriedades da fibra natural dos fios extraídos do casulo do bicho-da-seda.

É uma fibra de origem animal, de estrutura triangular – muito parecida com um prisma – que refrata a luz. Além disso, esta é uma fibra extremamente resistente e capaz de absorver tanto a humidade como o suor. Isto faz da malha circular de seda perfeitamente adequada a temperaturas quentes e frias.

O resultado é uma peça sempre elegante e de requinte, não só devido à sua qualidade, mas principalmente graças à sua reputação milenar e ao peso nobre que carrega desde há muito.

 

Comprar a malha circular de seda

A seda é uma das matérias-primas mais preciosas da indústria têxtil. De origem lendária, foi responsável pela aproximação de duas culturas opostas. Começou por vestir imperatrizes e decorar palácios, foi uma peça utilizada pelas mais altas classes da nobreza e até uma utilização militar encontrou, durante a Segunda Guerra Mundial.

Nos dias de hoje, está muito mais acessível a todos os cidadãos, com a indústria da moda a ser aquela que mais faz uso deste tipo de malhas circulares. 

Está disponível na ITJV apenas através de solicitação de catálogo e validação de amostras.

 


Este artigo foi produzido e publicado em 2021

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