A utilização de algodão reciclado na indústria têxtil tem vindo a crescer, ao longo dos últimos anos.

Tal como acontece com outros materiais reciclados, o algodão reciclado faz parte de um conjunto de alternativas sustentáveis à utilização de matérias-primas mais convencionais.

Este crescimento deve-se às preocupações ambientais e climatéricas demonstradas tanto por consumidores como produtores. Embora o conceito não seja um conceito particularmente novo, a sua relevância tem crescido na mesma medida em que a indústria têxtil (e outras) tem ela mesma reavaliado a sua própria pegada carbónica, como um todo.

O algodão reciclado permite a utilização de excedentes de produção de fibras naturais que possam ter permanecido ou de malhas circulares previamente utilizadas e ajuda a reduzir o impacto ambiental e a promover a luta contra o desperdício. 

Ao mesmo tempo, o seu toque mantém-se macio e confortável e proporciona a quem o experimenta a mesma sensação de excelência a que já estavam habituados.

Esta é uma alternativa verdadeiramente sustentável.

O que é algodão reciclado?

O algodão reciclado é o resultado de um processo que reverte as malhas circulares tricotadas a partir desta matéria-prima, de volta em fibras de algodão. Em conjunto com os inevitáveis subprodutos provenientes dos processos de produção, estas fibras são depois reutilizadas mais uma vez na criação de novas malhas circulares para utilização têxtil.

O processo funciona da seguinte maneira:

Em primeiro lugar, o material a ser reciclado é separado por tipos e cores semelhantes, de modo formar um conjunto homogéneo. Em seguida, este conjunto é processado através de máquinas próprias que o “parte” em pedaços cada vez mais pequenos, até que voltem a transformar-se em fibras, prontas para a reutilização.

É a estas fibras que chamamos de algodão reciclado.

Os materiais utilizados para o seu fabrico, podem ter várias origens. Mas, de uma forma genérica, o algodão reciclado pode vir de dois pontos diferentes: pré-consumidor e pós-consumidor.

Nos materiais provenientes da fase pré-consumidor incluem-se os excedentes de produção ou outros restos que possam ter permanecido após o tricotar das malhas circulares. É a partir daqui que vem o maior volume de material utilizado para a sua produção.

Na fase pós-consumidor encontramos outros tipos de materiais, nomeadamente aqueles vindos de produtos que tenham sido descartados pelos consumidores. Assim, estes acabam por ser desviados das lixeiras, passando a estar disponíveis para a produção de malhas circulares de algodão reciclado.

Todo o processo requer um trabalho mais intensivo, principalmente devido às diferenças que possam existir nos tipos de cores e misturas de matérias-primas que ali se encontrem num dado momento.

É também natural que o algodão reciclado apresente características ligeiramente inferiores ao mais convencional. 

Esta é a razão principal pela qual um e outro se misturam muitas vezes no fabrico de novas malhas circulares, de modo a garantir a melhor qualidade possível. Contudo, isso não significa que essa mesma qualidade seja de menosprezar.

A utilização de algodão reciclado visa contrapor o impacto ambiental gerado pelo cultivo, processamento e produção do algodão convencional. Desta forma, reduzem-se as emissões de gases de efeito estufa produzidos pela indústria, bem como se reduzem as quantidades de água ou de energia necessárias para a formação de novas peças têxteis. 

 

Comprar algodão reciclado

À medida que o debate em torno da sustentabilidade e das suas melhores práticas avança, mais se sente a necessidade de melhorar a vida dos consumidores e de estender o tempo de vida útil de todo o tipo de peças produzidas pela indústria têxtil.

O algodão reciclado é uma excelente opção para a redução do desperdício têxtil e para o reaproveitamento de produtos que, de outra forma, seriam desperdiçados e enviados para as lixeiras.

Na ITJV, produzimos diferentes malhas circulares a partir do algodão reciclado, disponíveis apenas através de solicitação de catálogo e validação de amostras.

 


Este artigo foi produzido e publicado em 2021

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