A SeaCell é uma fibra artificial, produzida a partir de algas marinhas. As algas marinhas são um recurso biológico de características únicas.
No caso das algas marinhas utilizadas para a produção da fibra de SeaCell, estas são criadas e recolhidas na Islândia, num ambiente fresco e natural.
A colheita é feita de forma seletiva, com o objetivo de manter os níveis de sustentabilidade de toda a produção. As algas crescem num ambiente natural, sem recurso a qualquer tipo de tratamentos químicos. Durante a recolha, os seus compostos regenerativos são considerados intocáveis.
Contudo, a fibra de SeaCell não é composta apenas por algas marinhas. Na realidade, o seu processo de produção é muito semelhante àquele que encontramos no processo de produção de fibras artificiais como a Viscose ou a Modal.
Por outras palavras, a SeaCell é igualmente produzida à base de celulose, proveniente da polpa de madeira.
É num momento específico do seu processo de produção que as propriedades das algas marinhas se adicionam, em conjunto com as normais substâncias químicas necessárias. Depois de colhidas, as algas são devidamente lavadas e secas, moídas, e só então acrescentadas à celulose. O resultado é uma malha circular inovadora e sustentável, tricotada à base de fibra de SeaCell.
A SeaCell é uma fibra artificial, desenvolvida exclusivamente pela empresa smartfiber AG. O seu método de produção utiliza apenas matérias-primas sustentáveis, como é o caso da madeira e das algas marinhas.
Tal como outras fibras artificiais, também aqui o processo se inicia com a recolha de polpa de madeira proveniente da árvore Faia. Em seguida, a produção da fibra de SeaCell é em tudo semelhante àquela que encontramos na produção do Lyocell®, com uma ligeira diferença.
Depois da produção de celulose, as algas marinhas previamente moídas são transformadas num estado líquido e só então introduzidas na mistura. Desta forma, as propriedades das algas marinhas mantêm-se intactas no momento de criação da fibra de SeaCell.
O método retorna ao seu modelo original, seguindo para o processo de extrusão, no qual a solução é forçada a atravessar por Fieiras, é endurecida e, no final, cortada em fibras, utilizadas na criação de malhas circulares SeaCell.
Há ainda uma nota que vale a pena referir, acerca do modo como todo o processo decorre.
Embora a energia utilizada para a produção desta fibra seja ainda elétrica, a transição em direção às energias renováveis tem vindo a aumentar com o passar dos anos e as substâncias químicas utilizadas ao longo de todo o processo procuram ser o menos nocivas possíveis para o ambiente. O método de produção está devidamente patenteado e o resultado é uma malha circular muito confortável, com características únicas.
As características da fibra de SeaCell podem ser aplicadas nas mais diversas áreas, desde a medicina à moda, passando pelo desporto e a roupa interior ou peças para a casa, como toalhas e roupa de cama. A SeaCell é assim uma fibra artificial muito especial, com características únicas provenientes das algas marinhas.
A malha circular SeaCell oferece suavidade e respiração para a pele, além de uma sensação de bem-estar natural e um aspeto cuidado constante.
Há também quem partilhe da ideia de que as próprias propriedades das algas marinhas, tais como a sua capacidade anti-inflamatória, se transferem para as fibras ao longo da sua produção. Contudo, não existe ainda concordância científica sobre este aspeto.
Mesmo assim, é certo que a SeaCell beneficia de algumas das características destas algas, nomeadamente a sua suavidade única de cada vez que se lhe toca. Tal como outras fibras, a SeaCell pode também ser misturada com diferentes tipos fibras, naturais ou não, de modo a potenciar as características positivas de umas e outras.
A fibra SeaCell permite a criação de malhas circulares suaves ao toque, às quais se adicionam o conforto e a respiração, bem como os elementos imprescindíveis às gerações de hoje, cujo estilo de vida exige cada vez mais a possibilidade de optar por produtos sustentáveis.
O produto final é muito arejado, macio e flexível, disponível na ITJV apenas através de solicitação de catálogo e validação de amostras.
Este artigo foi produzido e publicado em 2021