O algodão é um dos tipos de fibra natural mais utilizado no mundo, a partir da qual a ITJV concebe malhas circulares de excelência. Esta é uma arte antiga, na verdade. Tão antiga que se encontraram vestígios desta matéria-prima em algumas escavações arqueológicas feitas no Paquistão ou no México.
As observações e os estudos realizados concluem que o algodão já era produzido e utilizado para o fabrico têxtil há cerca de sete mil anos.
Os registos mostraram também que este tipo de fibra natural foi essencial para as culturas egípcias e indianas, ao longo de cinco mil anos.
Hoje, continua a ser imprescindível para a indústria têxtil. Desde o momento em que acordamos, lavamos a cara e a secamos com uma toalha, até nos deitarmos à noite e nos cobrirmos com os lençóis, o algodão faz parte das nossas vidas.
Esta é uma fibra natural com centenas de aplicações. A par da área da moda, é o setor da decoração para o lar que mais usos lhe dá.
No entanto, esta é uma matéria-prima que até em áreas como a medicina e a alimentação encontra um lugar.
Adapta-se a todo o tipo de meios, consumidores, classes e necessidades. A produção anual do algodão envolve a exploração agrícola de milhares e milhares de hectares em todo o mundo e pode ser produzido de forma mais tradicional ou recorrendo às mais recentes inovações tecnológicas.
O algodão é uma fibra natural. É proveniente da planta do algodoeiro e as suas fibras são um composto orgânico e biodegradável, muito macio.
O seu cultivo é bastante exigente e complexo, nomeadamente devido às necessidades climatéricas nas quais precisa de crescer.
O algodoeiro é uma planta que precisa de uma época de muito sol, seguida de uma época de muita chuva. Por isso, cresce maioritariamente nas regiões tropicais ou subtropicais, como é o caso da América do Sul ou o Sul do continente asiático. Depois de plantadas as sementes do algodoeiro, as suas fibras desenvolvem-se dentro de uma casca que as protege das ameaças externas, enquanto crescem até estarem prontas para a colheita.
Depois de colhido, o algodão é primeiro fiado e depois processado em teares circulares que, no caso da ITJV, têm acompanhado a par e passo a evolução da tecnologia.
Há mesmo muitos, muitos anos atrás, tudo isto era feito à mão. Mas à medida que a sociedade se foi desenvolvendo, também os métodos e as inovações para a sua produção se foram aperfeiçoando.
A primeira máquina, ou tecnologia, apareceu na Índia, no Séc. XIII, e facilitou tanto o processo que o algodão se começou a espalhar verdadeiramente pelo mundo.
Na Revolução Industrial, as máquinas de fiação desenvolvidas no Reino Unido passaram a permitir aos produtores fiarem em quantidades ainda maiores do que tinha sido possível até então. Hoje em dia, é na tecnologia digital que encontramos as últimas inovações que têm permitido continuar a desenvolver a indústria das malhas circulares criadas a partir do algodão.
Quando falamos em tipos de malhas circulares de algodão, na verdade estamos a falar do tamanho das suas fibras naturais e que encontramos espalhadas pelo mundo inteiro. Existem três categorias diferentes.
A primeira categoria inclui as fibras naturais mais finas e delicadas, cujo tamanho se encontra algures entre os 2.5 cm e os 6.5 cm. Estas fibras dão origem a uma malha circular macia, tricotada a partir do algodão Pima, Giza ou Sea Island.
O Pima, por exemplo, é muito difícil de cultivar e manter. Por essa razão, existe no mercado em muito menores quantidades do que os restantes tipos de algodão. Logo, o seu preço é bastante superior e dadas as suas qualidades subjacentes, é um tipo de fibra natural maioritariamente utilizada para a criação de malhas circulares premium, de magnífica qualidade.
Nesta categoria, uma das fibras mais conhecidas é a fibra do algodão egípcio, como o Giza, cuja fama é reconhecida mundialmente.
Contudo, é na América do Sul e no Sudoeste dos Estados Unidos que encontramos as maiores produções de Pima. Como forma de se distinguir dos restantes, os produtores norte-americanos uniram-se para formarem uma associação de produtores de algodão Pima de qualidade superior à concorrência.
O Pima ganhou então outro nome. Quando proveniente dos E.U.A., passou a ser conhecido como SUPIMA®.
O nome, de fácil entendimento – Superior Pima – dá origem a uma malha circular de qualidade, muitíssimo procurada pelas maiores marcas do mundo. É, precisamente, este o tipo de algodão no qual a ITJV se especializa ao tricotar as suas malhas circulares.
Na segunda categoria de fibras, encontramos as fibras cujos tamanhos estão entre os 1.3 cm e os 3.3 cm. Representa cerca de 90% de toda a produção mundial e é maioritariamente cultivado na América Central e do Norte.
Nesta categoria, o tipo mais reconhecido dá pelo nome de Upland, produzido igualmente nos Estados Unidos.
Por último, na terceira categoria encontram-se as fibras de algodão ainda mais curtas, utilizadas noutro tipo de peças têxteis mais comuns ou no fabrico de tapetes, por exemplo.
Cedo na história da humanidade se percebeu o potencial das fibras do algodão para a indústria têxtil. Muito macia e fofa, há milénios que esta matéria-prima nos tem acompanhado. Isso só foi possível graças à sua capacidade para se adaptar às mais recentes tendências e preocupações da sociedade, bem como graças ao engenho humano.
Assim, dentro de cada uma destas três categorias, existem ainda outros dois tipos de algodão que merecem ser mencionados: o orgânico e o reciclado. Num e noutro se refletem a preocupação com as alterações climáticas e os benefícios de uma economia sustentável.
O algodão orgânico é cultivado e produzido sem a aplicação de qualquer tipo de produtos químicos ou modificação genética das plantas algodoeiras.
Já o reciclado, como o próprio nome indica, procura fazer uso das melhores práticas sustentáveis, dando uma nova vida aos inevitáveis excedentes de produção para o fabrico de novas peças.
Devido às suas características e necessidades específicas, o algodão é cultivado em praticamente todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo.
A malha circular formada a partir da sua fibra é suave, resistente e com uma grande capacidade de absorção, tornando-se num dos tipos de materiais mais vendidos em todo o mundo.
Na ITJV, tricotamos malhas circulares de algodão da mais alta qualidade, incluindo do tipo SUPIMA®, Sea Island ou Giza, além de disponibilizarmos também outras opções recicladas.
Estão disponíveis apenas através de solicitação de catálogo e validação de amostras.
Este artigo foi produzido e publicado em 2021